"People forget that when you're 16, you're probably more serious than you'll ever be again. You think seriously about the big questions."
-- John Hughes
(Se você não conseguiu traduzir, vá pro Google Tradutor pois eu não sou obrigada).
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| Você e esse seu cursinho de inglês onlaaaaine |
Adolescência é aquele período da vida em que as pessoas te dão licença poética para agir como um completo idiota. O assustador é quando você não é. Não sei o que os adultos pensam mas, com certeza, eles gastam 73,5% de sua capacidade cognitiva (dados do IBGE) para usar um único argumento quando são contrariados: "Tá bom, mas quando você for mais velho, terá uma opinião diferente!". É tipo o "Senta lá, Cláudia".
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| Aham |
Mas é claro que eu vou ter uma opinião diferente daqui a 10 anos. Afinal de contas, as pessoas e suas opiniões estão sempre mudando -- não de década em década --, mas diariamente. Um doidão da Grécia Antiga aí disse que "Um homem não pode entrar no mesmo rio duas vezes". E ele tem razão.
Não é à toa que todo adolescente é igual. Por exemplo, na adolescência é normal ter aquela fase #eutoputzrevoltzmano com os pais, porque é nessa idade que a gente reconhece certos modelos de comportamento que não queremos repetir e ficamos com raiva, já que somos capazes de entender que está errado, mas justo os nossos pais cometem esse erro. Ou seja, muitas vezes, o fazer [refletir e ficar puto] leva ao ser [comportamento adolescente].
"Quando você cresce, seu coração morre"
Só que não adianta fugir, todos nós estamos pré-destinados a fazer comentários escrotos nas redes sociais do futuro e a dar meias de presente para os nossos sobrinhos no dia das crianças -- Ser adulto é um caminho sem volta. A única explicação plausível para isso é que existe um momento na vida que você dorme e magicamente acorda com o coração morto, porque a transformação do sou-legal para o sou-chato-e-odeio-mc-donalds acontece tão rápido que quem tá crescendo nem percebe. Mas nós, meros espectadores, percebemos sim.
Ser [adulto] é o que os levam a fazer [ato de levar as coisas tão a sério] ou o fazer [ato de levar as coisas tão a sério] que os definem como o ser [adulto]?
¯\_(ツ)_/¯
"Um adulto é uma criança inchada pela idade"
--Simone de Beauvoir
Já pensei nisso também, mas não acho que a transformação ocorra magicamente, apesar de ter certeza que ocorre rapidamente. Na real, acredito que ela vem com pressão social para você agir de uma forma específica diante de situações.
ResponderExcluirOs adultos tendem a ditar o valor um dos outros por classe social, dinheiro, QDMD (quantidade de mulheres dormidas) kkk e etc
Quando a gente é criança, não somos muito taxados fortemente por parâmetros sociais. No máximo ser engraçadinho, espertinho, obediente, mas não mais que isso.
E a gente vai crescendo assim. Ninguém avisa que daqui a uns anos quase todas as pessoas (incluindo nossos pais) vão começar a nos avaliar com base nesses parâmetros. Então quando a gente percebe, já sentimos uma sensação de que estamos atrasados na "corrida da vida", e tendemos a endurecer nós mesmos adotando um comportamento de vigilância do que se faz e se diz para conseguir """"""amadurecer""""""".
E/Ou ainda fazer a personalidade entrar numa espécie de papel!
Montado por cada um de nós numa tentativa de conciliar o que achamos que gostamos (sim, porque ninguém tem maturidade para dizer do que de fato gosta quando o assunto são questões subjetivas na adolescência) com uma aposta de que tipo de nós seria bem sucedido nos parâmetros no futuro. Sendo que o segundo fator costuma pesar bem mais.
E aí o que tende a resultar pessoas que ou conseguiram o que planejaram e passam a se achar os fodelões, com famílias reais no umbigo, ou que por não ter alcançado um ou mais deles viram opositores cegos ou tristes remoedores de si mesmos
"Na real, acredito que ela vem com pressão social para você agir de uma forma específica diante de situações."
ResponderExcluirOu seja, o fazer, mais uma vez, leva ao ser.
Concordo contigo, anônimo desconhecido. Também acho que todos nós fomos/somos orientados, de alguma maneira, a sermos quem somos hoje -- Talvez seja realmente impossível definir o que realmente gostamos, sem influência externa, independentemente da fase da vida.
Mas quando eu disse que a transformação ocorre magicamente, eu só quis dizer que pra quem tá amadurecendo, ela passa praticamente imperceptível. Ao menos é assim que vem acontecendo comigo!
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Ju Lea